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O evento
Em virtude das contingências impostas pela pandemia de COVID-19, a primeira edição da ESINPA será realizada de forma totalmente virtual.
A Escola de Inverno de Paleontologia (ESINPA) é uma iniciativa conjunta entre Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Estadual Paulista (UNESP), que conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Paleontologia.
A ESINPA visa debater temas situados na fronteira do conhecimento em paleontologia, necessários para o desenvolvimento da área no país. Devido à especificidade de temas, muitos desses não são abordados em profundidade nos cursos que têm a paleontologia como disciplina em suas matrizes curriculares. Inclusive, o profissional em paleontologia frequentemente não tem contato direto com algumas dessas temáticas mesmo durante a pós-graduação.
Assim, a ESINPA 2021 tem por objetivo preencher algumas dessas lacunas, abrindo a possibilidade para que alunos de graduação, com encaminhamento científico na área de paleontologia, além de pós-graduandos iniciantes, possam discutir com jovens profissionais altamente gabaritados as tendências e habilidades atualmente requeridas na formação de um paleontólogo.
Esse ano, a ESINPA trará como grandes temas:
1) Icnologia e tafonomia na análise paleoambiental e estratigráfica – profs. drs. Rodrigo Scalise Horodyski (UNISINOS, Brasil) e Daniel Sedorko (Universidade Federal de Uberlândia, Brasil)
2) Novas tecnologias aplicadas a paleobiologia e astrobiologia – dras. Lara Maldanis (Universidade de Grènoble, França) e Flavia Callefo (Centro Nacional de Pesquisas em Energias e Materiais, Brasil)
3) Ferramentas básicas para estudos de macroevolução com dados paleontológicos – drs. Gabriel Ferreira (Senckenberg Centre for Human Evolution & Palaeoenvironment, Alemanha) e Pedro Godoy (Universidade Federal do Paraná, Brasil)
Grupos compostos por dez alunos ficarão em esquema de rodízio com cada dupla de ministrantes, de forma que ao final da primeira semana do curso, todos tenham tido contato com todos os temas. Almeja-se que na segunda semana cada grupo desenvolva um pequeno projeto dentro de uma das temáticas trabalhadas.
Pré-inscrições abertas de 5 a 9 de julho de 2021.
As inscrições são limitadas e serão efetivadas por ordem de demanda até o número de 30 inscritos que contemplem a documentação necessária.
Sejam bem-vindos e preparem-se para uma nova visão da paleontologia!
Edição 2021
Ministrantes
Daniel SedorkoLicenciado em biologia (2012) e mestre em geografia (2015) pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, e doutor em geologia (2018) pela Unisinos. Desde 2019 é Professor Adjunto do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia, onde coordena o Laboratório de Paleontologia Estratigráfica.
Pesquisa principalmente as assinaturas icnológicas de ambientes deposicionais marinhos, e recentemente tem abordado os icnofósseis de sistemas continentais, principalmente do Cretáceo ao recente. Também desenvolve estudos tafonômicos, com enfoque nos paleoinvertebrados.
Flavia CallefoBióloga formada pela UNICAMP, mestre e doutora em geociências com ênfase em paleontologia pelo Instituto de Geociências da UNICAMP. Especialista em biominerais e fósseis microbianos como
microbialitos e estruturas sedimentares microbialmente induzidas(MISS) em diversos períodos do tempo geológico. Atua como pós- doutoranda no CNPEM desde 2018, no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, hoje na linha Carnaúba, Sirius.
Atualmente desenvolve
pesquisa sobre fósseis, minerais e materiais geológicos com a aplicação de técnicas de raios X baseadas em síncrotron (absorção, fluorescência, difração e luminescência). O foco é o reconhecimento de critérios de biogenicidade a partir desses materiais, bem como a diferenciação entre biominerais e minerais de origem inorgânica, afim de se aplicar em estudos do Pré-Cambriano e astrobiologia.
Gabriel FerreiraBiólogo e mestre pela USP-Ribeirão Preto, e doutor com dupla titulação em biologia comparada também pela USP-RP e geociências pela Eberhard Karls Universität Tübingen, Alemanha (2019), é hoje coordenador científico do Laboratório de Imageamento 3D do Senckenberg Centre for Human Evolution and Palaeoenvironment em Tübingen.
Sua linha de pesquisa se concentra no estudo da macroevolução, incorporando métodos e análises desde morfologia funcional e biomecânica até padrões de diversidade específica, morfológica e biogeográfica ao longo do tempo, especialmente relacionados às tartarugas.
Lara MaldanisBióloga pela UNICAMP, doutora em física aplicada pela USP - São Carlos e pelo Laboratório Nacional de Luz Síncrotron. Atualmente é pesquisadora de pós-doutorado na Universidade de Grènoble Alpes, na França.
Com um base interdisciplinar, sua pesquisa tem como foco a paleometria, utilizando de técnicas de imageamento, particularmente baseadas em raios X síncrotron, para investigar as melhores formas de acesso sobre composição, morfologia e processos de preservação de fósseis. Sua principal linha de pesquisa é o estudo de microrganismos fósseis, especialmente no contexto do Pré-Cambriano e também da astrobiologia, focada na identificação de possíveis bioassinaturas fósseis em outros planetas.
Pedro GodoyBiólogo e mestre pela USP-Ribeirão Preto, e doutor em geociências pela University of Birmingham (Reino Unido), atualmente é pesquisador “Jovem Talento” Capes pela Universidade Federal do Paraná.
Sua linha de pesquisa se concentra no estudo da sistemática e macroevolução de répteis fósseis, principalmente crocodilimorfos, focando na caracterização e descrição de padrões fenotípicos no tempo profundo e utilizando métodos comparativos filogenéticos como regressões filogenéticas, ajuste de modelos evolutivos, morfometria geométrica e reconstrução de estados ancestrais.
Rodrigo Scalise HorodyskiPesquisador no Programa de Pós-graduação em geologia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Coordenador de curso do bacharelado em geologia e curador do Museu de História Geológica do Rio Grande do Sul (MHGeo-Unisinos).
Suas pesquisas concentram-se em tafonomia, paleoecologia, paleoambientes, crises bióticas, bioeventos e extinções. Os projetos focam em padrões regionais e globais estratigráficos, de mudanças do nível do mar e bióticas ao longo do Fanerozoico. É membro correspondente no Brasil da International Subcomission on Devonian Stratigraphy. Ele também atua na actuopaleontologia e paleobiologia da conservação e mudanças bióticas/ambientais do Antropoceno.
de 05 a 09 de julho de 2021 - Limitado à 30 participantes
Pré-inscrições
Documentos solicitados: histórico escolar (graduação e/ou pós-graduação) e carta do orientador confirmando projeto de pesquisa
Organização do Evento
Equipe Organizadora
Renato Pirani Ghilardi
Professor livre-docente da Unesp com graduação em biologia e filosofia. Chefe desde 2004 do Laboratório de Paleontología de Macroinvertebrados (LAPALMA). Atua na área de paleobiologia de macroinvertebrados, com ênfase no Paleozoico, e actuopaleontologia/paleobiologia da conservação. Atual presidente da Sociedade Brasileira de Paleontologia.Mírian Forancelli Pacheco
Bacharel em Ciências Biológicas pela UFMS. Mestre em Arqueologia, Doutora em Geociências e Pós-Doutora em Física Nuclear pela USP. Professora da UFSCAR Sococaba desde 2013 e chefe do laboratório de estudos paleobiológicos na mesma instituição. Atua nas áreas de fossildiagênese, tafonomia experimental, paleometria e astrobiologia.Max Cardoso Langer
Bacharel em Ecologia pela UNESP, mestre em Geociências pela UFRGS, PhD pela University of Bristol e Livre-Docente pela Universidade de São Paulo, onde é professor desde 2001. Sua linha de pesquisa se concentra no estudo (filogenia e correlações estratigráficas) de répteis mesozoicos (especialmente do Triássico), incluindo dinossauros, rincossauros, pseudosúquios e quelônios.subtítulo da Seção
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